quinta-feira, 22 de agosto de 2024

População em Estatística: O Que é e Por Que Importa?



População em Estatística: O Que é e Por Que Importa?

Em qualquer estudo estatístico, a população é o ponto de partida crucial. É o grupo completo de indivíduos, objetos ou eventos que compartilham características comuns e são o foco da nossa investigação.

Compreendendo a População

  • Totalidade: A população abrange todos os elementos que se encaixam nos critérios definidos para o estudo.
  • Foco da pesquisa: A definição da população depende diretamente do objetivo da pesquisa.
  • Pode ser finita ou infinita:
    • Finita: O número de elementos é limitado e contável.
    • Infinita: O número de elementos é ilimitado ou conceitual.

A Importância de Definir a População

Definir claramente a população é essencial para:

  • Direcionar a pesquisa: Garante que a coleta de dados e as análises sejam focadas nos elementos relevantes.
  • Validar as conclusões: As conclusões do estudo só podem ser generalizadas para a população da qual os dados foram coletados.

População vs. Amostra

  • População: O conjunto completo de elementos.
  • Amostra: Um subconjunto da população, selecionado para representá-la.

Estudar toda a população pode ser inviável. Nesse caso, usamos amostras para coletar dados e fazer inferências sobre a população. A escolha de uma amostra representativa é crucial para garantir conclusões válidas.

Exemplos de Populações

  • Todos os eleitores registrados em um país
  • Todas as peças produzidas em uma fábrica em um dia
  • Todos os pacientes com uma determinada doença em um hospital

Conclusão

A população é a base de qualquer estudo estatístico. Compreender e definir a população corretamente é fundamental para garantir a validade e a relevância das suas análises.

Lembre-se:

  • Defina claramente a população antes de iniciar qualquer pesquisa.
  • Use amostras representativas quando estudar toda a população for inviável.
  • As conclusões do seu estudo só podem ser generalizadas para a população que você definiu.

Agora que você entende o conceito de população, está pronto para dar o próximo passo em sua jornada estatística!

Gostou do post? Compartilhe com seus amigos e colegas que também estão aprendendo estatística!

#Estatística #População #Amostra #Pesquisa #Dados

terça-feira, 20 de agosto de 2024

Disfunção Erétil: Entendendo o Problema e Buscando Soluções

Disfunção Erétil: Entendendo o Problema e Buscando Soluções

A disfunção erétil (DE), muitas vezes referida como impotência, é uma condição que afeta a capacidade de um homem de obter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual satisfatória. Embora seja mais comum em homens mais velhos, a DE pode afetar homens de qualquer idade e ter um impacto significativo em sua qualidade de vida, autoestima e relacionamentos.

O que Causa a Disfunção Erétil?

A DE pode ser desencadeada por uma variedade de fatores, tanto físicos quanto psicológicos.

  • Causas Físicas:
    • Doenças cardiovasculares (como aterosclerose, hipertensão e diabetes)
    • Doenças neurológicas (como esclerose múltipla e Parkinson)
    • Baixos níveis de testosterona
    • Efeitos colaterais de medicamentos
    • Obesidade
    • Tabagismo
    • Consumo excessivo de álcool
    • Uso de drogas ilícitas
  • Imagem de human brain, symbolizing psychological health
  • Causas Psicológicas:
    • Estresse
    • Ansiedade
    • Depressão
    • Problemas de relacionamento
    • Baixa autoestima

Reconhecendo os Sinais

Os principais sintomas da DE incluem:

  • Dificuldade em obter uma ereção
  • Dificuldade em manter uma ereção durante a relação sexual
  • Diminuição do desejo sexual

Tratamentos Disponíveis

Felizmente, a disfunção erétil é uma condição tratável, e existem várias opções disponíveis, dependendo da causa subjacente e da gravidade do problema.

  • Medicamentos: Medicamentos como o Viagra, Cialis e Levitra podem ajudar a melhorar o fluxo sanguíneo para o pênis, facilitando a ereção.
  • Terapia de Reposição de Testosterona: Se a causa da DE for a baixa testosterona, a terapia de reposição hormonal pode ser recomendada.
  • Mudanças no Estilo de Vida: Adotar hábitos saudáveis, como perder peso, parar de fumar, reduzir o consumo de álcool e praticar exercícios regularmente, pode melhorar a função erétil.
  • Terapia: A terapia individual ou de casal, bem como a terapia sexual, pode ajudar a lidar com as causas psicológicas da DE.
  • Outros Tratamentos: Em alguns casos, outros tratamentos, como bombas de vácuo, implantes penianos ou injeções penianas, podem ser considerados.

A Importância de Procurar Ajuda

Se você está enfrentando problemas de ereção, é fundamental procurar um médico. A DE pode ser um sintoma de um problema de saúde subjacente mais grave, e o tratamento precoce pode ajudar a prevenir complicações.

Lembre-se: a disfunção erétil é uma condição comum e tratável. Com o apoio médico adequado e as mudanças necessárias no estilo de vida, você pode recuperar sua saúde sexual e desfrutar de uma vida plena e satisfatória.

Disclaimer: Este artigo é apenas para fins informativos e não substitui o aconselhamento médico profissional. Consulte sempre um médico para obter diagnóstico e tratamento adequados.

terça-feira, 16 de agosto de 2022

Quais as funções da filosofia?

Quais as funções da filosofia?

As funções da filosofia resumem-se essencialmente em dois planos: teórico e prático. Porém, a separação entre os dois planos é muito fraca. Contudo, tais funções são extraídas a partir da própria natureza da filosofia e cada época histórica dá um especial enfoque a alguma das suas funções de acordo com a perspectiva mais ou menos dominante em que o espírito da época enquadra a filosofia.

Função teórica da filosofia 

Como uma forma de saber e de existência humana, a filosofia tem a função de iluminar o nosso intelecto em busca da verdade. A filosofia amplia as nossas concepções acerca daquilo que é possível, como também, ela enaltece a imaginação intelectual do Homem, fazendo com que este diminua a arrogância dogmática que cerra à especulação racional. A função teórica da filosofia ajuda o Homem analisar o mundo e a reflectir sobre todas as coisas.

Função Prática da filosofia 

Não é, a abstracção, o único campo reservado para a Filosofia? 

Existe algum interesse prático no exercício do amor ao saber? Decerto que a filosofia identifica-se particularmente com a realidade abstracta, mas a sua finalidade pode ter um alcance prático, como o adestramento de toda a actividade humana e da própria condição existencial (realidade social, política, económica) do Homem. A filosofia conduz-nos a uma autonomia no agir e a um viver de forma autêntica.

A filosofia estuda todas as coisas (o Homem, os animais, o mundo o universo, a arte, a política, a religião etc). Por isso se afirma que nenhum campo do saber humano escapa à filosofia; 

A reflexão, como pensamento crítico e criativo, constitui um dos métodos empregues em toda a actividade filosófica; 

A filosofia usa, além da reflexão, a justificação logico-racional como método mediante o qual ela busca uma coerência discursiva. 

Recurso à reflexão e à justificação lógico-racional como metódos leva à conclusão segundo qual, a filosofia não possui procedimentos metodológicos específicos protocolarmente estabelecidos e consensualmente aceites por todos os filósofos. Pois, o filósofo na sua actividade não exclui o recurso a outros procedeimentos metodológicos. 

As funções da filosofia sintetizam-se no saber pensar correctamente (plano teórico) e no agir convenientemente (plano prático).  

Objecto, Método e função da Filosofia

 Qual é o objecto de estudo da Filosofia?

No dizer dos filósofos, a Filosofia estuda todas as coisas, isto é, universo tomado na sua totalidade e é o fundamento de qualquer conhecimento. Ela estuda o valor do conhecimento, quer como pesquisa sobre o fim do Homem, quer como estudo da linguagem, do ser, da história, da arte, da cultura, da política, da ética, etc. Representa o esforço da razão teórica em conhecer o real (o ser), e a razão prática em transformá-lo. 

Portanto, filosofia engloba todas as coisas como seu objecto de estudo ( o Homem, os animais, o mundo, o universo, a arte, a religião, Deus, etc., objectos esses que constituem temáticas de estudo das outras ciências particulares), num sentido mais profundo, radical e crítico. 

Da afirmação segundo a qual a filosofia estuda todas as coisas, se infere que ela não tem objecto no mesmo sentido em que as outras ciências têm um objecto específico, isto é, um objecto determinado. Contudo, pode-se dizer que a Filosofia estuda todas as coisas, por duas razões:

Todas as coisas podem ser examinadas ao nível científico e ao filosófico, por isso, o Homem, os animais, o mundo, o universo, a arte, a religião, Deus, estudados em outras ciências particulares, também são objectos de estudo da filosofia;

O método - A filosofia tem como métodos: a reflexão (análise crítica) e a justificção lógico-racional. Convém notar que literalmente, a palavra reflexão, significa voltar a pensar o que já se pensou, o que já se viu. A expressão portuguesa que melhor traduz a palavra reflectir pode ser esta: “cair na conta de”, ou “tomar consciência de”. E só cai na conta de ou tomar consciência de, quem já esteve em contacto com tal coisa, num momento anterior. Toda a filosofia aspira a uma coerência que torna inteligíveis e admissíveis as ideias e as intuições dos filósofos, quer dizer, ela é sempre acompanhada por um esforço no sentido de estruturar racionalmente o pensamento, de um esforço que lhe garante um estatuto racional. Por isso, a filosofia é pela racionalidade. 

 

Definição Etimológica da Filosofia

Definição Etimológica da Filosofia



Definir etimologicamente um conceito quer dizer procurar compreender este mesmo conceito a partir do significado das palavras desse mesmo conceito. Assim, a palavra Filosofia provém da união de dois termos gregos: philos (amar, gostar de) e sophia (saber, sabedoria, conhecimento). Filosofia ou “amor a sabedoria”, “gosto pelo saber”. Esta definição revela-nos que filosofia não é tanto um saber constituído, uma sofia estabelecida, mas antes um amor, uma procura, um interesse pelo saber. Narra-se que o termo foi inventado por Pitágoras, filósofo grego (século VI a. C.) que, certa vez, ouvindo alguém chamá-lo sábio e considerando este nome muito elevado para si mesmo, pediu que o chamassem simplesmente filósofo, isto é, amigo da sabedoria, aquele que procura a sabedoria, que ama o saber, que indaga a verdade das coisas; o filósofo é um peregrino em demanda da verdade e não o possuidor dela, é um homem cuja consciência se apresenta sempre inquieta e insatisfeita. 

O carácter pluralista na definição da filosofia

A multiplicidade e diversidade de perspectivas filosóficas mostram-nos, a priori, o carácter pluralista da definição da filosofia e da sua prática. Este carácter pluralista resulta da impossibilidade de dar uma definição universalmente válida. Pois cada filósofo define a filosofia de acordo com as suas circunstâncias: o tempo, o lugar e as influências que este sofre, quer gnoseológicas, quer políticas ou ideológicas, económicas, culturais, etc. Apesar desta dificuldade de dar à filosofia uma definição única e acabada, a filosofia define-se a si própria pelo modo como se realiza. Só por saber que não existe uma definição única e consensual para todos os filósofos, nada nos permite concluir, no entanto, que ela seja um reino da subjectividade e de arbitrariedade, onde se admitem, sem critério ou crítica, todas as ideias. Está de parabéns por estar a progredir com sucesso no estudo deste módulo! Preste atenção ao resumo desta unidade temática, para que você possa consolidar o que acbou de aprender. 

Tentativa de definição da Filosofia - Algumas tentativas de definição de filosofia

Algumas tentativas de definição de filosofia

Como já vimos anteriomente, existem várias perspectivas ou maneiras de conceber a filosofia. 

Vejamos algumas dessas perspectivas 

Tentativa1 (de Aristoteles- idade antiga) 
A Filosofia é o estudo dos primeiros princípios e causas últimas de todas as coisas. Para Aristóteles (380-322 a.C.), assim como para grande parte da Filosofia clássica, principalmente os primeiros filósofos, a grande preocupação era de descobrir a origem do universo, isto é, tentar encontrar a causa primeira de todas as coisas. Nessa ordem de ideias, compreende-se então o tipo de definição que Aristóteles dá à filosofia. 

Tentativa 2 (de Cícero – Idade Média) 
Para este filósofo, a filosofia é o estudo das causas humanas e divinas. Para Cícero, a filosofia tem de se preocupar com a questão do Homem, no que diz respeito sobre a sua origem, a sua existência e o seu destino. E preocupa-se também sobre as quetões divinas, isto é, questões ligadas a Deus, espírito, alma. 

Tentativa 3 (de Descartes – Idade Moderna) 
Filosofia é a arte de raciocínio correcto. A Idade Moderna foi a época onde começa o desenvolvimento da técnica e da ciência motivada pelo uso da razão. É nessa perspectiva que aparece Descartes a definir filosofia como arte de raciocinar bem, e por isso mesmo, ser filósofo é ter essa capacidade de raciocinar correctamente. 

Tentativa 4 (de Karl Marx - Idade Contemporãnea) 
A filosofia é uma prática de transformação social e politica. Para este filósofo, a filosofia deve ajudar os homens a corrigir as mentes de modo a melhorar as suas condições de vida. 

Tentativa 5 (Hountondji – na Actualidade) 
Filosofia é uma disciplina científica, teorética e individual. 

Tentativa 6 (de Anyanw - na Actualidade) 
Filosofia tem a missão de explicitar o implícito, tomar consciência do inconsciente. Para este filósofo, a filosofia tem a missão de trazer à vista, aquilo que está oculto, deixar em evidência tudo o que parece escondido, e trazer à consciência tudo o que se pratica sem dar conta dele. 

Tentativa 7 (de Ngoenha – na Actualidade) 
Para ele, filosofia ajuda a resolver os problemas da humanidade, e é um instrumento de emancipação. Para este filósofo, o Homem tem que tomar filosofia como arma de libertação que resolve os problemas que acontecem no nosso dia a dia. 

domingo, 29 de maio de 2022

Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV) - Escola Virtual Moz

 Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV)

Certamente o Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV) é o movimento que mais é verificado no nosso dia-a-dia.

Imaginemos a seguinte situação:

Acredito que todos nos já vimos um determinado veículo (móvel), deslocando-se em uma velocidade relativamente alta, mas quando este mesmo veículo estiver aproximando a uma lomba ou um buraco, ela vai reduzindo a sua velocidade, ou seja, ela varia a sua velocidade.

Analogamente uma outra situação é quando um veículo quando chega a um semáforo num sinal vermelho ela reduz a sua velocidade até o veículo parar.

Olha que essa variação não se dá apenas no sentido da redução da velocidade, mas também no aumento da velocidade.

É muito comum veículos saírem da estação de “chapas” (paragem) com uma velocidade moderada, mas ao longo do percurso ela vai aumentando.

Então generalizando, Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV), é aquele que o móvel durante um determinado percurso, ela vai aumentando ou reduzindo a sua velocidade.

Então essa variação da velocidade, é umas das características do Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV), onde diferentemente do Movimento Rectilíneo Uniforme (MRU) onde a velocidade é constante.

Mas essa variação, não se dá forma aleatória, tem de ser uma variação uniforme, razão pela qual usamos o termo Uniformemente Variado.

Ou seja, se um móvel em 2 segundos a sua velocidade varia de 20 m/s para 15 m/s, isso quer dizer nos próximos 2 segundos subsequentes deve também variar de 15 m/s para 10 m/s.

A variação da velocidade é expressa de seguinte forma:

∆ʋ = ʋ – ʋ0

Então, a essa taxa de variação, iremos chamar de Aceleração (a), que é medida em m/s2.

Então, dissemos que a variação deve ser uniforme, e também dissemos que a variação chamamos de aceleração.

Assim sendo, podemos concluir que a aceleração no Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV) é constante.

Com isso estamos a dizer que a aceleração é constante em todo o seu percurso.

Isto é, se no intervalo de 2 segundo varia em 5 m/s2 nos próximos 2 segundos e nos segundos subsequentes deve variar também em 5 m/s2.

Dessa forma mais uma característica é apresentada, aceleração constante.

Definição

Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV): É a variação, ou seja, o aumento ou diminuição da velocidade numa trajectória recta com uma aceleração constante.

Leia também sobre: Cinemática

Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado (MRUA)

Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado (MRUA): é aquele que a sua velocidade aumenta a cada unidade de tempo.

Portanto, nesse movimento a variação da velocidade é positiva (∆ʋ > 0), consequentemente a aceleração também é positiva (a > 0).

Um outro dado importante é que no Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado (MRUA) a velocidade e a aceleração são tem o mesmo sentido.

A análise feita nesse movimento é a mesma que é feita em Queda Livre (Lançamento Vertical de Cima para Baixo).


Movimento Rectilíneo Uniformemente Retardado (MRUR)

Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado (MRUR): é aquele que a sua velocidade diminui a cada unidade de tempo.

Desse modo, nesse movimento a variação da velocidade é negativa (∆ʋ < 0), consequentemente a aceleração também é negativa (a < 0).

Um outro dado importante é que no Movimento Rectilíneo Uniformemente Retardado (MRUR) a velocidade e a aceleração são tem sentido contrários (opostos).

A análise feita nesse movimento é a mesma que é feita em Lançamento Vertical de Baixo para Cima.


Equações do Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado (MRUV)

Equação da aceleração

A aceleração é a taxa da variação da velocidade em função do tempo e é constante em todo o movimento: a = constante.

Equação da velocidade

Sendo a velocidade variável, e percorrendo numa trajectória recta, então temos:

Equação do espaço:

Equação Horária

É a equação de posição X(t) e da velocidade v(t), que varia em função do tempo.

Gráficos do Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV)

Gráfico da aceleração

A aceleração é constante em todo o movimento, então fica fácil de imaginar que seu gráfico será uma linha horizontal recta.


Gráfico da Velocidade

É uma linha recta oblíqua, semelhante a uma função linear.

Podendo ser:

MRUA: é quando a velocidade é positiva (∆ʋ > 0)

MRUR: é aquele que a velocidade é negativa (∆ʋ < 0).


Gráfico do Espaço

Uma vez que a equação do espaço é uma função polinomial do segundo grau, ou seja, uma equação quadrática, então o seu gráfico será uma função quadrática.

Concavidade voltada para cima (a > 0) – MRUA

Concavidade voltada para cima (a < 0) – MRUR

Equação de Torricelli

Vamos nos deparar com alguns casos em que o tempo não será conhecido, e nestes termos, a equação de Torricelli vem para resolver essas questões.

Então, essa equação deduz-se a partir da equação da velocidade e do espaço, considerando o tempo inicial t0 = 0 s.


Equação acima, chamamos de Torricelli

Exemplos

Uma partícula executa um movimento, em trajetória retilínea, obedecendo à função horária: S(t) = 16 – 40t + 25t2, em que é o espaço medido em metros e é o tempo medido em segundos.

a) Qual a velocidade escalar média entre os instantes t1 = 2 s e t2 = 6 s?
b) A partir de que instante a partícula inverte o sentido de seu movimento?
c) Construir o gráfico do espaço.
Resolução

Primeiro vamos indicar o valor das grandezas da função horaria: S(t) = 16 – 40t + 25t2

Essa função horaria na sua forma canónica escreve-se:

Desta feita, temos as seguintes grandezas:

S0 = 16 m

ʋ0 = – 40 m/s

Olha que a aceleração é positiva (a > 0), então é o MRUA e com concavidade voltada para cima.

a) Qual a velocidade escalar média entre os instantes t1 = 2 s e t2 = 6 s?

Para determinarmos a velocidade escalar media, vamos primeiramente, escrever a equação horária da velocidade para esse movimento:


b) A partir de que instante a partícula inverte o sentido de seu movimento?

O instante em que a partícula muda de sentido a velocidade é igual a zero, ou seja, v(t) = 0, então, temos:

c) Construir o gráfico do espaço.

A equação horária da posição é uma equação quadrática, dessa feita, vamos determinar o valor de Delta e posteriormente suas raízes, que são t1 e t2.


Agora vamos achar os vértices da função

Cinemática - Escola Virtual Moz

Cinemática

Cinemática: é a área da mecânica (ramo da Física), que dedica-se ao estudo do movimento sem ter em conta, as causas que provoca esse momento.

Isto é, não preocupa-se com a força que originou esse movimento, consequente, a força, na cinemática é nulas, isto é, zero.

Entretanto, na cinemática podemos encontrar os seguintes movimentos:
  • Movimento Rectilíneo Uniforme (MRU);
  • Movimento Rectilíneo Uniformemente Variado (MRUV);
    • Movimento Rectilíneo Uniformemente Acelerado (MRUA);
    • Movimento Rectilíneo Uniformemente Retardado (MRUR);
  • Movimento Circular Uniforme (MCU);
  • Movimento Circular Uniformemente Variado (MRUV).

Conceitos fundamentais

Corpo Extenso

Corpos extensos são aquelas que apresentam dimensões extremamente evidentes, isto é, a sua massa ou tamanho não podem desprezar-se quando comparadas a outros corpos e objectos na terra.

Exemplos: O sol, a lua, ou ainda, um caminhão, parado ou em movimento, todos esses corpos não pode ter suas dimensões desprezadas.

Deslocamento

Deslocamento de um corpo é uma grandeza vectorial, pois possui módulo, direcção e sentido. Nesse sentido, ela defini-se como sendo a variação, ou ainda a diferença entre posições de um corpo em relação a outro um dado intervalo de tempo. Dessa forma, o vector deslocamento pode -se obter pela diferença entre as posições final e inicial.

Exemplo: Quando um móvel desloca se a partir de uma posição que marca 20 km, a outra posição que marca a posição 50 km. Nesse sentido, o deslocamento da-se pela diferença entre o espaço final e inicial.

Equação para cálculo do deslocamento:

Equação para cálculo do deslocamento
Onde:

∆S ou ∆X – é a variação do espaço ou posição;

S ou X – é o espaço posição ou final;

S0 ou X0 – é o espaço ou a posição inicial.

Distância percorrida

É a medida em unidades de comprimento percorrida durante a trajectória.

Exemplo: A distância que percorre-se de casa para supermercado, e do supermercado para escola, e da escola, para casa. Contudo, o somatório de todas essas trajectórias (distâncias) chama-se distancia percorrida.

Movimento

Movimento é a variação de posição de um objecto ou corpo  (ponto material)  em relação a um ponto referencial (ponto fixo) no decorrer do tempo.

Ponto Material

Ponto Material são aquelas que as suas dimensões são desprezadas, isto é, a sua massa ou tamanho podem desprezar-se quando comparadas a outros corpos e objectos na terra.

Exemplos: Um barco num mar, as dimensões do barco é relativamente menor em relação ao mar, que pode ser ignorada.

Como outro exemplo como citar, uma formiga junto a um elefante, o tamanho do elefante é infinitamente maior que da formiga, que podemos desprezar o tamanho da formiga.

Ponto material é o contrário do corpo extenso.

Referencial

É o ponto ou sistema de coordenadas adoptado para estudo e observação de um fenómeno físico, ou seja, é o referencial que dita se um corpo esta em repouso ou movimento.

  • Movimento: Quando a posição de um corpo muda com o tempo em relação a um referencial.
  • Repouso: Quando a posição de um corpo não muda com o tempo em relação a um referencial.

Exemplo: Um observador posicionado em certo lugar, uma montanha, podemos generalizar, como um corpo, perfeitamente sólido.

Trajectória

É uma linha imaginária que descreve o movimento percorrido, no decorrer do tempo.

Exemplo: O rasto deixado quando uma cobra passa rastejando, que pode ser recta, curvilínea, oblíqua ou mesmo vertical.

Cinemática - Escola Virtual Moz


Cinemática

Ponto Material(PM)

Ponto Material, é um modelo idealizado, cuja finalidade é de representar qualquer corpo, independentemente das dimensões.

Assim, por exemplo, o movimento da Terra em torno do Sol, o movimento da queda de uma pedra, etc., pode ser descrito como movimento de um PM. Por isso, a localização destes corpos no espaço, pode ser feita através de um só ponto.

Nota:
O Ponto Material tem as dimensões desprezíveis, mas possui massa.
O termo Ponto Material costuma normalmente ser substituído por móvel ou partícula.

Repouso e Movimento – Referencial

Sempre que nos aproximamos ou nos afastamos de um determinado corpo, considera-se que estamos em movimento. Caso contrário, estamos em repouso.
Exemplos:
a) uma pessoa viajando de machimbombo estará em movimento em relação a um observador postado à beira da estrada (ambiente exterior ao masmbombo); mas estará em repouso, isto é; parado ou sentado em relação aos outros ocupantes deste machimbmbo.

b) Amadeu e Benício observam a terra. O amadeu vê aterra a partir da lua e o Benício a partir da própria terra. Para Amadeu oa terra está em movimento (de rotação e de translação), porém, para o Benício estará sumariamente em respouso.

Portanto, um corpo estará em movimento ou em repouso em relação aos corpos que nos rodeiam ou a um corpo tomado como referência.

No caso da pessoa que viaja de mas bombo o referencial a partir do qual se discute o esta de movimento do viajante é o observador posta à beira da estrada, enquanto que o referencial a partir do qua se discute a condição de repouso é o ambiente interno de mas bombo.

No caso da observação da terra, o referencial (corpo de referência) a partir do qual se estuda o movimento é Amadeu, que fixado na lua reporta-nos sobre a rotação e a translação da terra. O Benício constitui o referencial (corpo de referência) a partir do qual estuda a condição de repouso da terra.

Por isso, o estado de movimento ou de repouso de um corpo é relativo.

Ao corpo em relação ao qual estamos em movimento ou em repouso, dá- se o nome de referencial ou corpo de referência. Assim:
Um corpo está em movimento quando a sua distância em relação ao corpo de referência varia (aumenta ou diminui).

Um corpo está em repouso quando a sua distância em relação ao corpo de referência se mantém, isto é, não varia.

Isso mesmo querido aluno, diz-se que um carro está em movimento quando ele se aproxima ou se afasta de um corpo tomado para referência.

Mas também dizemos que nós próprios estamos em movimento quando nos aproximamos ou nos afastamos dos corpos que nos rodeiam.

Os corpos que nos rodeiam podem ser uma árvore, uma casa, uma pessoa, uma montanha, etc. Porém, se os corpos que nos rodeiam não se afastam de nós, consideramos que esses corpos estão parados ou seja, em repouso.

Trajectória

Um corpo em movimento deixa sempre um sulco, um rasto ou uma linha com base na qual se pode caracterizar o seu movimento.
A linha real ou imaginária, dsecrita por um corpo durante o seu movimento recebe o nome de trajctória.
De acordo com a trajectória, os movimentos recebem os seguintes nomes:

Movimento rectilíneo, quando a sua trajectória é uma linha recta.
Movimento curvilíneo, quando a sua trajectória é uma linha curva

a) Espaço (S) percorrido pelo corpo durante o muvimento

O espaço S , percorrido por um ponto material, num dado intervalo de tempo, é definido pelo comprimento do arco AB – ou seja , a distância percorrida pelo Ponto Material de “A” até “B”, veja a figura. Por isso,

O Espaço “S”, é a distância percorrida por um Ponto Material num dado intervalo de tempo.

Nota:
O espaço percorrido por um corpo é sempre positivo. Também pode ser nulo se o corpo não se movimentar.

b) Posição de um corpo em movimento em relação a um corpo de referência

Para se definir a posição “x” ou “y” de um corpo em movimento, num dado instante, conhecida a trajectória descrita por este, é necessário escolher, arbitrariamente, uma posição fixa de referência – origem “O” –, uma recta graduada, que constitui o referencial e um sentido positivo da trajectória, através de uma seta na extremidade da recta, veja a figura. Por isso,

A Posição, é o lugar onde o corpo se encontra sobre um dado referencial.

Como vê, da figura, o ponto A corresponde à uma posição x1 e o ponto B corresponde à uma posição x2.

Se considerarmos, por exemplo, o movimento de um ponto material, apenas de A para B, x1 é designada, posição inicial e x2 é a posição final do PM.

Nota:

A Posição de um corpo pode ser positiva, negativa ou nula.

c) Deslocamento de um corpo

Δx = x2 - x1

Um corpo em movimento varia a sua posição em relação a um determinado referencial. Assim, o deslocamento “Dx” de um corpo, é dado pela diferença entre a sua posição final “x2” e sua posição inicial “x1”, veja figura anterior. Por isso, a expressão para o seu cálculo é,