1.2.2. Os primeiros conflitos entre as potências imperialistas
Porque é que os países capitalistas entraram em conflitos? Atento na sua leitura.
Os países imperialistas chocaram-se cada vez mais em África e na Ásia devido a constante manifestação dos interesses comuns pela matéria-prima, mão-de-obra barata e mercados. Os países com extensos domínios coloniais (Inglaterra e França) procuravam mantê-los ou mesmo alargá-las e os que chegaram tardiamente à corrida expansionista também sentiam-se com direito a uma boa fatia de bolo.
No inicio do século XX as grandes potências rivais eram a Inglaterra e a Alemanha devido a industrialização rápida da Alemanha. A industrialização da Alemanha foi rápida do que a da Inglaterra. De rivais económicos, a Inglaterra e a Alemanha tornaram-se inimigos declarados.
O expansionismo alemão também chocava com os interesses franceses, uma vez que na guerra franco-prussiana de 1870-1871, a França teria perdido as suas províncias de Alsácia e Lorena, as bacias carboníferas, assim como tinha que pagar as indemnizações da guerra a favor da Alemanha.
Além das rivalidades entre os principais países capitalistas europeus, vamos assistir outros conflitos na África, na América e Ásia. Veja os seguintes exemplos!
Neste período, além da rivalidade entre os principais países capitalistas, os conflitos mais notáveis foram:
A crise de Marrocos que nasceu do desentendimento entre a França e Alemanha;
A crise dos Balcãs – região entre os mares Negro e Adriático entre a Áustria-Hungria, Sérvia e Rússia;
A França reivindica as suas províncias de Alsácia e Lorena, províncias anexadas pela Alemanha na guerra Franco-prussiana (1870-71);
Em África, a guerra Anglo-Boer (1899-1902) em que a Inglaterra pretendia anexar as colónias de Transval e Orange;
A Rússia e o Japão disputavam a Manchúria e a Coreia (1904);
Conflito hispano-americano pelo domínio de Cuba, entre outros. Consequentemente estes conflitos provocaram na Europa um período de grande tensão “paz armada” que poderia levar a um conflito entre as nações e evitar o sistema de alianças (os blocos militares).
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